Hoje tive um dia estranho... se bem que meus dias têm sido estranhos, ainda mais porque não sei o que é normal, rs.
Sei que minha ansiedade chegou a tal ponto hoje que, depois de brigar no trânsito, cheguei a uma rua meio deserta, fechei os vidros e GRITEI... Foram dois gritos desesperados, reprimidos, doloridos. Eles externavam minha frustração de ter comido um prato de pedreiro no almoço e não sentido o gosto de nada... ou talvez por ter ficado incomodada com uma fila, ou, quem sabe, por me sentir sem lugar num mundo com tanta gente. Gritei, até a garganta doer. Depois fui pra casa, sentindo como se tivesse sido atropelada por um trator...
Aí resolvi me dar uma folga.... liguei o 'foda-se'.
Ontem, numa reunião online dos CCA - Comedores Compulsivos Anônimos, falou-se muito sobre complicar coisas simples. Por que não somos, simplesmente, felizes? É só determinar: quero ser feliz... A resposta vem de dentro da alma. Conseguimos uma plenitude única... Passei por isso hoje (depois do chilique dentro do carro). Cheguei em casa, li sobre o amor (1 Corintios 13) e me senti plena. Fico me perguntando: para que precisamos de inimigos se nós mesmos agimos em malefício próprio?
Acho que o caminho para a felicidade, para a plenitude, passa pela simplicidade, pela necessidade de se despir dos próprios pré-conceitos e, simplesmente, ser... ser feliz.
Vocês já pensaram no que os faz feliz?